
Essa constatação nos leva a compreensão de que não há na história um pensamento autônomo que emerja sem qualquer ligação com os elementos que o cercam. A realidade vivencial não só fornece a matéria prima que possibilita a construção de determinado conhecimento, como também impõe os limites para além dos quais esse conhecimento emergente não é capaz de ultrapassar.
Assim, ao propormos o filme “Nós que aqui estamos, por vós esperamos” em nosso encontro “Conversa com quem gosta de pensar”, intencionamos expor uma visão do século vinte que, embora sintética, nos forneça ferramentas para que identifiquemos o solo que possibilitou o desenvolvimento de muitas idéias que florescem em nosso tempo.
Luciano L. Borges
Obs. Esse texto foi postado originalmente em 17/06/2009 num outro blog.
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